Além das empresas, a vida fiscal dos administradores também precisa estar em ordem; BPO fiscal surge como aliado na gestão do IR e na prevenção de riscos reputacionais e jurídicos

São Paulo, abril de 2025 – Em tempos de compliance e ESG, a boa governança não se limita aos números da empresa — ela começa no CPF dos executivos.Conselheiros e diretores precisam comprovar idoneidade fiscal e jurídica para assumir ou manter seus cargos, conforme determina a Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76).Nesse cenário, o BPO fiscal (Business Process Outsourcing) se consolida como uma solução estratégica para a organização e conformidade da vida fiscal dos tomadores de decisão.

“A governança corporativa é um conceito que começa na postura pessoal dos líderes. Não adianta exigir transparência da empresa se o próprio executivo tem pendências com a Receita ou com a Justiça Federal”, afirma Eduardo Luque, vice-presidente da Abrapsa (Associação Brasileira de Provedores de Serviço de Apoio Administrativo).”O BPO fiscal permite um cuidado contínuo com a declaração de IR, o controle patrimonial e a prevenção de riscos que poderiam até impedir a posse em conselhos e diretorias”, completa.

Regras claras para quem ocupa cargos de administração

De acordo com o artigo 147 da Lei das S.A.s, não podem exercer cargos de administração pessoas que estejam inelegíveis por decisão judicial ou tenham pendências fiscais impeditivas. Já o Código das Melhores Práticas do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) recomenda que conselheiros e diretores mantenham uma conduta irrepreensível também em sua vida pessoal e fiscal — como forma de zelar pela reputação e integridade da organização.

Como o BPO fiscal atua

O serviço de BPO fiscal cuida de todo o ciclo da vida tributária do executivo: da apuração e entrega da declaração de Imposto de Renda à organização de documentos, análise de cruzamentos de dados com a Receita Federal e suporte em movimentações como aquisição de ativos no exterior ou reorganizações societárias.

“A maioria dos executivos só descobre inconsistências quando já é tarde — muitas vezes no momento de uma auditoria interna ou em processos seletivos para conselhos. Com o BPO, fazemos essa prevenção de forma contínua, mantendo tudo organizado e regularizado”, destaca Luque.

Entre os principais benefícios do BPO fiscal para executivos, estão:

  • Conformidade com a Receita Federal: Declarações consistentes, entregues no prazo e sem riscos de autuação.
  • Blindagem reputacional: Evita que problemas fiscais pessoais se tornem crises institucionais.
  • Elegibilidade para cargos: Garantia de que o executivo ou conselheiro cumpre todos os requisitos legais e éticos para assumir funções em companhias abertas ou privadas.
  • Monitoramento permanente: Acompanhamento ativo durante o ano, com especial atenção para operações que exigem comunicação à Receita ou ao Banco Central.

Riscos reais, impactos amplos

Em 2024, segundo a Receita Federal, mais de R$ 6 bilhões foram cobrados em autuações decorrentes de erros e omissões em declarações de Imposto de Renda de pessoas físicas.Em tempos de governança ampliada, esse tipo de falha pode comprometer a imagem não apenas do executivo, mas da empresa como um todo.

“O executivo que terceiriza sua vida fiscal com um BPO especializado tem mais tranquilidade, mais tempo para liderar e mais credibilidade no mercado”, reforça Luque.”E a empresa evita surpresas que podem custar caro em reputação ou compliance”, finaliza.

Sobre a Abrapsa

Fundada em 2006, a Associação Brasileira de Provedores de Serviço de Apoio Administrativo (Abrapsa) reúne empresas de destaque no segmento com o interesse comum de promover o Business Process Outsourcing (BPO) no Brasil. O BPO, ou terceirização de processos de negócios, é uma estratégia de adoção de serviços terceirizados em áreas como gestão, tecnologia, contabilidade, folha de pagamento, apuração de impostos, fiscal, entrega de obrigações acessórias, financeiro, entre outras, para aumentar o desempenho empresarial, fomentar a colaboração, reduzir riscos e incrementar a transparência. A entidade sem fins lucrativos reúne as principais empresas de serviços, apoio e gestão para terceiros na execução de processos de negócios de suporte para as áreas administrativa, financeira e de recursos humanos no País.  Atualmente, o quadro diretivo da Abrapsa possui nove membros da diretoria executiva, três diretores estaduais, três do conselho consultivo e três do conselho fiscal.

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